Aqui, minha vida inteira confesso
Levada, como meninos risonhos.
Uma vida regada em sonhos,
Sonhos errados por excesso.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Delírio



Começou...
A fazer sentido
Os flashes da minha memória...
A ter significado
Todas essas células...
A justificar
Todo fel.

O que sou?
Isso que tenho temido,
Não ter passado, nem glórias...
Ser formado
Por coisas incrédulas...
Não ser mar
Nem mel.

Quem sou?
Humano,
Isso que tenho sido...
Em consentimento tácito,
Um bípede mortal.

Como sou?
Insano,
(É apenas o que consigo?)
Como um beijo cálido,
Indecente e imoral.



Pra onde vou?
Nem purgatório, nem inferno e nem céu.
Tremo,
Ante o meu destino...
Nem por isso desisto.

Findou?
Não, aqui permaneço indelével.
Temo,
Apenas o meu declínio...
E ainda insisto.

Acabou...
As palavras não fazendo sentido,
Não passou de estória...
Mero bailado
De libélulas...
Em pleno ar
Em vasto céu.

Autor: Felipe Oliveira

3 comentários:

  1. lipeee queriduuuu

    adoreiiiiiiii

    Não se esqueça do meu livro heim..ehhehehe

    BjoO
    te adoro!
    jéssica

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  2. Lipe ta muitoo Lindooo suas poesias..e cade aminha eim?

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  3. Lipe,lipinho cara de bunitinho robou meu coraçãosinho................

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