Aqui, minha vida inteira confesso
Levada, como meninos risonhos.
Uma vida regada em sonhos,
Sonhos errados por excesso.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Vir A Ludir




Deixar, a criança ir...

Perguntar no brincar

e nesse jogo refletir.



Deixar, a criança respirar...

só assim, poderá ela seguir

sem um adulto a sufocar.



A criança pode e vai conseguir...

nada é tão novo, que não possa ensinar

e nem tudo velho, que não possa seguir.



Esta criança não deve calar...

é necessário a sua voz ouvir

e juntos, seu canto entoar...



Pensamentos... deixo escapar

Palavras... a esparramar

No fim... tudo se unir

Assim, não poderá fugir.



Devo me despedir

Quero descansar.


Autor: Felipe Oliveira

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Vadio Lunático - I


Uma noite de ventos uivantes...
Um corpo já fadigado
traz na memória momentos antes
por muitos julgado e condenado.

Momentos de volúpias, doçuras...
àquele júri, nem tanto.
seriam exageros, loucuras...
alegria expressa em pranto.

"Não importo que me julgue...
que me culpe,
desde que não me limite...
não me tolhe!

Para muitos um lunático...
que seja, nada na vida se faz estático.

Amo a lua...
vim de lá...
sou da rua...
moro cá!"

Autor: Felipe Oliveira


Vadio Lunático - II



As avessas viver...
diferentemente de ti.
Como eu bem querer,
como posso sentir.

Tu não é meu projeto,
o que eu quero é ser...
nem de longe nem de perto...
você pode compreender.

Amar,
Sofrer,
Trabalhar,
Comer,
Sonhar,
Ser,
Caminhar,
Fazer,
Respirar...
Viver!

Autenticamente espontâneo...
Essencialmente insano!


Autor: Felipe Oliveira